“Inicialmente foi utilizado simplesmente como um abrigo, disponível a todos os visitantes do parque, tendo posteriormente sido convertido em restaurante.”
O pavilhão Hanavský é um dos locais mais românticos da cidade, mercê da vista privilegiada de que se desfruta da sua localização, cobrindo uma vasta extensão do rio que serpenteia lá em baixo, as pontes que o cruzam e uma considerável área de Praga antiga.
O pavilhão foi construído para a Exposição Universal de 1891 e erigido nos terrenos de Vystaviste. O criador da estrutura, desenhada segundo os padrões estéticos do pseudo-Barroco, foi Otta Hieser, e os trabalhos de construção ficaram entregues à responsabilidade do arquitecto František Červenka. Depois de encerrado o certame, em Dezembro do mesmo ano, o seu proprietário, principe William Hanavský, ofereceu a estrutura à cidade de Praga. O pavilhão Hanavský foi então desmantelado e montado de novo no local onde hoje o podemos encontrar, na orla do parque Letna.
Inicialmente foi utilizado simplesmente como um abrigo, disponível a todos os visitantes do parque, tendo posteriormente sido convertido em restaurante. O pavilhão sofreu duas intervenções de requalificação, levadas a cabo em 1967 e 1987.
Infelizmente ainda não tive oportunidade de experimentar o restaurante Hanavský, Pavillon, mas já o andei a namorar. Apesar do local privilegiado e do ambiente faustoso, os pratos têm preços bem acima da média da cidade, mas para os padrões portugueses as refeições não têm custos propriamente impossíveis. O prato mais económico, de galinha, fica-se pelos 16 Eur, com uma média a rondar os 22 Eur. De qualquer forma, seguindo o costume local, o cliente pode usar o restaurante para tomar uma simples bebida. Nesse caso, um chocolate quente custará cerca de 2,50 Eur.
Como Ir: O pavilhão Hanavský pode ser observado a partir da margem oriental do Vltava, pelo menos se caminhar da ponte antiga para norte. Seja como for, a melhor forma de o encontrar é dedicar uma parte do dia à exploração do parque Letna, onde poderá também visitar o metrónomo, local onde outrora se ergueu a maior estátua do mundo de Estaline.